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15/05/2010

Half Life e a Igreja













Estou lendo o incrível livro Reformissão de Mark Driscoll. Não ouso dizer que o livro seja definitivo, mas sem dúvida é essencial que seja lido. Na noite passada o li até tarde e terminei por pegar no sono. E me vi num sonho muito esquisito, onde o cenário parecia o Half Life (acho que é porque fiquei pensando na cultura).

Se você não conhece Half Life, segue uma breve descrição: você está na pele de um físico chamado Gordon Freeman (percebe a analogia = homem da liberdade, homem livre?). Ele é levado a um complexo num lugar chamado Black Mesa para um experimento científico - que dá errado. No desenrrolar da história, Freeman é o cara para colocar as coisas em ordem. Não sem antes dar muitos tiros, enfrentar monstros e zumbis deformados pela experiência, viajar para realidades alternativas e no final de tudo finalmente devolver a paz a Black Mesa.

Bem, o que isto tudo tem a ver com Reformissão e a Igreja? E com o meu sonho? Bem, no sonho fui transportado para um lugar onde deveria ajudar algumas cirurgias. Num ambiente horrível, insalubre, com roupas feitas de sacos plásticos, baldes e papéis jogados por todo canto. Me senti muito mal e sabia que não poderia ajudar ninguém ali naquele lugar.

Quando acordei desejei ser o Dr. Gordon Freeman. Dar uns tiros, matar uns zumbis, reativar algumas experiências e colocar a casa em ordem. Mas não sou o cara. Sou apenas um cristÃo cansado de ver a igreja cheia de gente zumbi, deformados por experiências que não produzem maturidade e que realmente estamos esperando por um homem de liberdade, um homem que nos liberte.

As aventuras de Gordon tiveram uma segunda parte, mais ou menos parecida com a primeira, com o acréscimo de um grupo de resistência. Com esta lembrança me animei: Half Life e seu ambiente sujo e inóspito pode até em certos momentos parecer a igreja de hoje, mas ainda existe gente que resiste, que não se entrega e que ajudará o homem de liberdade a fazer sua obra.

Entendo que a Reformissão é necessária agora: cristãos autênticos dispostos a viverem em favor de quem está aprisionado em "clínicas" de morte, vazios como zumbis, sem qualquer esperança. Precisamos entender o mundo à nossa volta e sem corromper a mensagem, levar liberdade ao cativo. Foi para isto que ele nos chamou.



por Marcus Vínicius
editor de Mídia do INPR Brasil







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